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Por fora das redes sociais – Filipe Saraiva’s weblog

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Por fora das redes sociais – Filipe Saraiva’s weblog

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Até tentei abrir meu Twitter pra verificar quando foi a última vez que passei por lá, mas descobri que os perfis não são mais públicos. Esse é meu estado atual em relação àquela rede: só hoje descobri essa restrição. Após cultivar um perfil por mais de uma década (talvez uma década e meia?), ser um usuário assíduo e, hoje reflito, até compulsivo, com mais de cento e tantos mil tweets, não ando mais por lá há muitos meses.

Tudo começou com a percepção de que aquela rede havia se twister um vício para mim, que pouco ou nada de bom trazia. Tanta discussão no fundo fútil, memes, histórias em que você investe uma energia considerável, te prende em uma turba de sinais de ação-reação com outros milhares de perfis, e que no fim não fazem sentido ou nem deveriam atrair tanta atenção assim.

Lembro que quando já havia saído houve uma polêmica envolvendo um influencer que adotara uma capivara. Soube pelo jornal e roguei aos céus ser um completo ignorante sobre aquilo.

Sério, que história sem pé nem cabeça e que nosso código authorized já aponta como crime. Mas não para as redes sociais – todo mundo com uma opinião prontinha para compartilhar, soterrada pelas opiniões de tantos outros, julgamentos, malfazejos, distorções, explicações… e quanta energia foi empreendida nisso, em opinar sobre um influencer que adotara uma capivara.

(E vejam só, cá estou eu também disperdiçando energia nisso e fazendo vocês que estão lendo esse texto também disperdiçarem a de vocês 🙁 )

Isso foi o que me afastou do Twitter e das redes sociais em geral. Depois veio o Elon Musk e a rede foi ainda mais ladeira abaixo.

O problema é que “comunicar é um vício”, e volta e meia me pego pensando se não seria bom entrar em alguma rede social de texto e voltar a “compartilhar meus bestamentos”.

Mas a preguiça é grande com essas redes que poderiam substituir o Twitter, tipo o Mastodon ou o BlueSky. Outro dia escrevo sobre elas.

Pode soar meio contraditório, mas mantenho um canal no Telegram onde basicamente compartilho hyperlinks, o monolipe. Acho que é porque o formato de canais do Telegram é o que hoje melhor funciona para mim – um microblog actual, clássico, que é diferente de uma rede social. Por lá não há um feed que agrupe os posts de todos os canais que você segue – se você quiser ver o que o canal fulano compartilhou, você precisa visitar o canal fulano. Se você segue 100 canais, precisa visitar cada um separadamente para consumir o que eles estão compartilhando.

Evidentemente que há valor na existência de um feed, mas também há quando ele não existe. A navegação fica mais devagar, não existe aquele sentimento de urgência típico de redes como o Twitter, você pode se demorar na timeline de determinado canal para entender o que ele está transmitindo. Enfim, parece mais gradual internet, tem um pouco mais de cara de weblog e um pouco menos de redes sociais.

Mas me chateia ele estar em uma rede privativa. Até pensei em configurar um WordPress só para replicar o conteúdo de lá – com uma caixinha de comentários para quem quiser mandar algo, feed RSS para quem quiser acompanhar… daria até pra publicá-lo na própria rede do Mastodon utilizando o plugin do ActivityPub para WordPress.

Mas a pergunta – teria “público”?



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